Por Anamaria Bacci, jornalista e tradutora da G&M News.
Como nasceu a Liga Independente do Free Fire (NFA) do Brasil? Com quais objetivos e valores?
A NFA, onde tudo começou, é uma label de campeonatos de Free Fire, que nasceu em 2019 com objetivo de profissionalizar o cenário de mobile games do país. Sua competição mais famosa é a Liga NFA, que possui duas edições anuais. Hoje, a Liga NFA conta com mais de 4,6 milhões de seguidores no Instagram, um milhão de inscritos no YouTube e mais de um milhão na BOOYAH!, uma plataforma especializada no mobile game Free Fire. Desde sua criação, a Liga NFA teve o intuito de profissionalizar o cenário de esporte eletrônico na modalidade de Free Fire emulador. Nosso maior objetivo era de prosperar a modalidade e valorizar cada vez mais a comunidade com oportunidades de crescimento em um ambiente propício ao desenvolvimento dos atletas.
Como surgiu a ideia de expandir a NFA para toda a América Latina? Que países este novo projeto cobrirá? Que expectativas você tem?
Sempre foi pedido em nossas redes sociais, por parte dos seguidores de países vizinhos, de que a NFA fosse feita em outros países da América Latina. A solicitação era baseada no fato de que, no exterior, a modalidade de Free Fire emulador não tinha o investimento e profissionalismo da Liga NFA, e em vista dessa demanda da comunidade latino-americana. Os países cobertos pela NFA LATAM são todos os que fazem parte do servidor LATAM Sul e Norte de Free Fire. Nossa expectativa é fomentar a comunidade com o intuito de traçar o mesmo caminho da Liga NFA no Brasil, profissionalizando o cenário e trazendo oportunidades para todos os jogadores que estão na modalidade de Free Fire emulador.
Free Fire é um hit no Brasil, com muitos fãs em todo o país. Como você explica isso? Por que o brasileiro adotou rapidamente o Free Fire? O que há de especial nele ou quais são suas principais virtudes como videogame?
No Brasil, o Free Fire democratizou os esportes eletrônicos e alcançou várias pessoas que antes não tinham a oportunidade de jogar por conta da rotina ou poder aquisitivo, uma vez que o jogo é rápido e de fácil acesso por funcionar em diversos aparelhos celulares. O Free Fire se adaptou à rotina do brasileiro e as diversas situações sociais que temos no país. As pessoas de todas as idades se interessaram pelo Free Fire devido a isso, iniciando como algo para entreter e, em alguns dos casos, se tornando profissional na modalidade.
Qual a sua opinião sobre o trabalho realizado pela incorporadora 111dots e pela distribuidora Garena na América Latina?
O trabalho foi excepcional. Foi a junção da concepção pela incorporadora de um jogo com grande potencial e a expertise de anos da Garena para atingir tantas pessoas, ouvir a comunidade, desenvolver-se com ela e, consequentemente, mudar a vida de tantas pessoas.
Qual a sua visão sobre a evolução do segmento de Esports na América Latina? Como tornar o cenário latino-americano igual ou mais competitivo do que outros conceituados, como o europeu ou asiático?
O cenário latino-americano tem um potencial enorme quando se trata do Free Fire emulador. São diversos atletas com muito talento e que só precisam de oportunidades para demonstrar e desenvolver essas habilidades. Vejo um futuro promissor e que terá grande impacto em relação a competição com outros servidores.
O que faz o Brasil ter uma indústria de Esports tão forte?
O investimento de diversas organizações e campeonatos trouxe oportunidades para a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento da habilidade desses atletas, além de motivar diversas pessoas a se aventurarem nessa modalidade que é o Free Fire emulador. Consequentemente, foi possível descobrir novas estrelas do setor e desenvolver aquelas que já haviam surgido.
Quais são as metas do NFA para o curto e médio prazo?
Um passo recente foi o evento Liga das Américas, que uniu jogadores da NFA LATAM e do Brasil para disputar o título de melhor time da América. Para 2022, sempre almejamos o crescimento e expansão, mas precisamos primeiro dar os passos menores para fortificar os produtos atualmente existentes (Liga NFA, NFA LATAM e Liga das Américas). O foco é a consolidação da Liga NFA em nível internacional, com toda a credibilidade que a mesma já tem no Brasil.
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