Por Leticia Navarro, jornalista da G&M News.
Como foi a participação da Control F5 no evento BiS SiGMA Americas 2023 em São Paulo? Qual o saldo em termos de negócios alcançados nesse encontro?
Para nós, o evento é chave na história da Control F5. Apesar de estarmos no mercado há algum tempo, sempre trouxemos para cada edição do BiS um pacote de lançamento novo. Foi um evento muito especial pelo tamanho, proporção, magnitude, os desafios que tivemos. Acho que tudo isso foi muito intenso para nós e o saldo sempre positivo. Em qualquer edição do BiS sempre houve um saldo muito positivo. Tivemos um levantamento dentro do stand da Control F5, de mais de 320 oportunidades criadas durante o show. Acho maravilhoso estarmos junto ao público, junto aos nossos parceiros, aos nossos clientes. Afinal o mercado continua em crescimento. Além disso, mostramos nossa marca renovada e destacamos que somos uma fornecedora de serviços gerais, incluindo marketing, atendimento ao cliente, aspectos jurídicos, desenvolvimento de software, processos de licenciamento não externos e outros.
O que deve ser levado em conta como item primordial para que as operadoras de jogos atuem no Brasil com segurança e sucesso?
Pensando em dois aspectos, segurança e sucesso. Até mesmo porque a gente tem elementos para operadoras no Brasil que atuam de maneiras diferentes, ou no fator sucesso, ou no fator segurança. Mas pensando de maneira geral, acho que existem alguns passos muito importantes que toda operadora deveria seguir para ter uma vida um pouco mais tranquila e alcançar um sucesso de uma maneira mais fácil no mercado brasileiro. Primeiro de tudo é pensar bem na escolha da plataforma, então escolher uma plataforma que tenha uma estabilidade, que ofereça um atendimento, que tenha recursos tecnológicos dentro daquilo que a operação quer levar aos seus jogadores, disponibilizar aos seus jogadores. Isso é muito importante. O segundo ponto é operar com uma licença de jogo. Acho que isso é fundamental até para ter tranquilidade e segurança para operar dentro do processo correto. E o terceiro ponto que eu colocaria é o método de pagamento de segurança. Acho que é extremamente importante a operadora pensar tanto na questão de ter um método de pagamento seguro aqui no Brasil, como também em ter alternativas seguras, pois se eu tenho um método de pagamento contratado que caiu do ar e fiquei com minha transação travada, onde ninguém deposita, ninguém saca. Então isso é extremamente importante. O de ter alternativas para o seu cliente, para o seu jogador na plataforma. O quarto ponto é fazer um belo planejamento de marketing. O Brasil é muito grande, leva muito tempo para você ter campanhas que tenham boa conversão em território nacional. A maioria das estratégias não parte por estratégias em território nacional; sempre por estratégias regionalizadas. Então acho que fazer um bom planejamento de marketing é muito importante, ter uma estratégia de retenção de jogadores é fundamental nesse mercado. Todo mundo apostando em atração e esquecendo, deixando de lado um pouco a retenção do jogador. É um fenômeno que vem acontecendo muito hoje no mercado onde cada vez mais as casas têm de investir valores altíssimos para atrair sempre muitos jogadores, e que eles não estão conseguindo reter aqueles jogadores dentro da estratégia deles. Acho que estratégia de retenção é muito importante: envolve desde marketing, comunicação, até um bom atendimento ao cliente no chat para você ajudar os jogadores que estão com dificuldades.
O 6G é a próxima geração de redes móveis que promete ser 100 vezes mais rápida do que o 5G, que ainda está em fase de implementação em todo o mundo. Identificamos que a Control F5 está se adiantando de maneira pioneira nessa questão. Pode você explicar aos nossos leitores como será essa adaptação relativa aos serviços que a Control F5 brindará aos seus clientes?
Falando um pouquinho sobre o 6G, acho que é realmente algo que está vindo muito rápido para o Brasil. Acho que em breve estaremos rodando com isso. Então já começamos a estudar o impacto no mercado, porque isso vai mudar muito o comportamento do consumidor. Entender o que a gente faz, o que a gente tem que tirar de maior proveito desse momento. Uma das coisas que a gente sempre faz na Control F5 e acho que é uma das únicas agências no Brasil que se preocupa com isso no mercado de jogos, é pensar muito na experiência do usuário dentro das plataformas e dos sites dos nossos clientes. Então, qualquer cliente que passa por nós, começa com a gente. A gente parte sempre do produto. Costumo dizer muito aos meus clientes que o produto é o primeiro P do marketing. E se preocupar com isso é fundamental. E a Control F5 tem conhecimento e histórico de mercado para justamente ajudar a tornar os produtos dos nossos clientes cada vez mais competitivos. Pensando nisso, se preocupando com a experiência do usuário, a gente antevê o que vai acontecer. Com a 6G, a informação chega mais rápido, as pessoas carregam tudo mais rápido, elas vão ter um consumo de informação cada vez mais veloz. Então a gente já começa alguns planos de como fazer para manter o usuário bem alimentado de informações, de jogos, de entretenimento quando ele está passando por aquela experiência dentro do site dos nossos clientes. E isso começa de um estudo gigantesco que toda a equipe participa, desde entender a quantidade de informação que pode ser consumida com essa velocidade, pensar em novas experiências, em novos recursos, e novas formas de manter o cliente entretido, e de uma maneira mais rápida e intensa. Isso é um desafio novo e todo mundo vai ter que encarar uma hora ou outra. Nós já estamos nos preparando e olhando para isso, principalmente com esse foco de cada vez mais tornar a experiência do usuário de jogos amigável, interessante e focar naquilo que a gente sempre fala: o entretenimento do usuário.
Qual a perspectiva a médio e longo prazo em termos de tendências no segmento de iGaming no Brasil?
Falando em tendências, principalmente de médio e longo prazo, estamos realmente numa fase complexa, com todo mundo aguardando regulamentação. Mas de qualquer maneira, há muita coisa acontecendo no mercado. Acho que há cada vez mais recursos de entretenimento no jogo. A gente já percebe nesse último ano, de 2022 para 2023, uma mudança no comportamento do jogador brasileiro, que antigamente consumia única e exclusivamente apostas esportivas, e que hoje está cada vez mais consumindo cassino. Muito surfando essa onda dos crash games, que são jogos mais simples para o público brasileiro, que está evoluindo nesse mercado de jogos, mas cada vez mais pensando no entretenimento do usuário. Então, acho que a gente vai ter uma grande mudança, principalmente na estruturação de operações de jogos. Já sabemos que tem muita coisa acontecendo por conta da regulamentação: fusões, aquisições, ramificações em empresas. Talvez tenhamos menos operações, mas operações muito mais consolidadas no mercado. E outra coisa que a gente vê também é a questão de cada vez mais as operadoras estarem criando jogos próprios, jogos novos. Vemos que o mercado de jogo não se resume simplesmente à aposta esportiva, cassino, bingo. Isso é muito interessante, porque agora começa a permitir uma pluralidade na oferta de entretenimento. Isso permite cada vez mais com que o mercado se consolide naquilo que ele tem que oferecer para o cliente, o entretenimento. O nosso mercado de sempre é o de jogos de apostas, ele sempre é focado em entretenimento. Cada vez mais, esse mercado vai perceber que o público gosta de jogos novos, de diversão. Assim, as operadoras param de somente utilizar, como eu brinco, aquela oferta, a White Label de uma plataforma que já vem com aquele nível de aposta, de jogo de cassino, e começam a oferecer jogos cada vez mais interativos, divertidos, explorando aquilo que o nosso mercado precisa. Essa é a grande tendência do momento.
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