Defendo a tese de que o Associativismo consiste na união de pessoas, empresas ou entidades, com objetivo de criar de forma poderosa, sinérgica, coletiva, conectada e planejada, estratégias consolidadas para defender e desenvolver um segmento, função ou missão.
Se analisarmos a crise política e econômica do Brasil por causa da pandemia que afetou a produção, rentabilidade e fechamento de centenas de milhares de empresas, com a queda expressiva dos postos de trabalho, além da incerteza em relação a possíveis investimentos, onde ainda vivenciamos uma triste batalha política entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ao invés de criar união para encontrar soluções na área da saúde e economia.
Podemos agregar as demandas crescentes da sociedade com a interação das gerações dos Baby Boomers com a X, Y e Milenium, cujas expectativas em relação aos serviços, os atendimentos e demandas são divergentes e ao mesmo tempo convergentes, não necessariamente somente em relação a faixa etária e sim sobre suas expectativas criadas em seu comportamento como consumidor. A isso devemos adicionar uma inversão de alguns valores da sociedade, como a falta de respeito aos professores, a corrupção e descuido do bem público, ou mesmo com a apologia às drogas e de temas que destroem a sociedade. Finalmente, existem as constantes evoluções tecnológicas, especialmente na comunicação, que geram um número quase ilimitado de informações na Internet e mídia sociais. As organizações públicas e privadas e as pessoas têm dificuldades para transformar todas as informações recebidas em dados confiáveis e estratégicos para tomada de decisões em suas vidas ou mesmo no mundo corporativo.
É HORA DE RENOVAR ABORDAGENS
Neste contexto, considero que o mercado corporativo, o Governo e a coletividade em geral precisam de forma incontestável renovar e inovar nos pensamentos das lideranças e na forma de fazer política com responsabilidade, com ética e lisura, especialmente neste momento de pandemia. Desta forma, precisamos fortalecer e exercer o Associativismo e quebrar paradigmas, com a união dos pensamentos, estratégias, lideranças, filosofias e forças, para que seja possível que a sociedade paulista e brasileira tenham a capacidade para enfrentar os desafios, novas tendências culturais, tecnológicas e sociais, pós-pandemia.
O momento atual exige que sejam propostas novas agendas e planejamento para o crescimento e desenvolvimento do nosso país, com novos mercados como o de Cassinos e Jogos que, se aprovados, podem gerar mais de USD 70 bilhões de investimentos internos e externos, ajudando a aquecer a macroeconomia.
Da mesma forma, será essencial o retorno dos eventos formais, como feiras, congressos e reuniões que estão com todos os protocolos de saúde desenhados, prontos e testados para que sejam mais seguros que ir ao supermercado. Seu retorno produzirá o movimento do mercado corporativo e social que geram mais de R$ 350 bilhões de receita e proporcionam trabalho e renda para mais de 25 milhões de brasileiros.