Faltando menos de dois meses para a Copa do Mundo FIFA Qatar 2022, as casas de apostas estão preparando suas promoções e campanhas. Enquanto isso, os apostadores já estão analisando cada uma de suas jogadas para o evento esportivo mais importante do ano, o que os manterá adivinhando por trinta dias.
Nesse sentido e graças à DataFactory, empresa que produz, processa e analisa estatísticas esportivas para mais de 150 clientes em toda a América Latina, a G&M News compartilha aqui valiosos registros históricos das equipes sul-americanas participantes na referida competição.
PARTIDAS JOGADAS E GANHADAS
Em cada partida, a vitória é sempre o objetivo principal no caminho para o tão esperado troféu. De 1930 a 2018, o time do nosso continente com mais vitórias é o Brasil, com 73. Entre eles, está o lembrado 2 a 0 contra a Alemanha na final Coréia-Japão 2002 ou a definição pelos pênaltis por 3 a 2 contra a Itália conseguiu nos Estados Unidos em 1994, a primeira final que foi resolvida desta forma.
Em segundo lugar está a Argentina, com 43 vitórias, em uma diferença atual de 30 triunfos com o Brasil. A equipe albiceleste permaneceu abaixo do Uruguai até 1970. Em 1974, empatou o número com 14 vitórias. Após a lembrada Copa do Mundo de 1978 -onde jogou como local-, a Argentina começou a aumentar a distância com seus vizinhos, com uma série de grandes atuações no México 1986 -campeão-, Itália 1990 -vice-campeão- e Brasil 2014 -vice-campeão-.
O Uruguai continua firme na terceira colocação, com 23 jogos vencidos. Este número subiu em 2010, a Copa do Mundo onde os Charrúas foram protagonistas, obtendo o quarto lugar graças a jogadores talentosos, como Luis Suárez, Diego Forlán e Sebastián Abreu, com Oscar Washington Tabárez como Diretor Técnico, entre outras figuras.
O último grande classificado é o Equador, que tem quatro vitórias e ambiciona aumentar esse número no Qatar. Depois, há seleções que não conseguiram se classificar para a última Copa do Mundo, como Chile (11 vitórias), Colômbia (9) e Peru (5).
Em termos de jogos disputados, o Brasil lidera globalmente -divide o pódio com a Alemanha- com 109, o que mostra a importância da equipe Verdeamarela no evento maior do futebol. A Argentina é a terceira com 81 e o Uruguai aparece em sétimo com 56, apenas um jogo abaixo do México (57).
PÊNALTIS, ARTILHEIROS E PONTOS
Sinônimo de emoção e nervosismo são as definições por pênaltis, sistema que foi aprovado em meados da década de 1970 por iniciativa do ex-árbitro alemão Karl Wald. A Argentina lidera a tabela com cinco definições, das quais venceu quatro (Iugoslávia e Itália em 1990, Inglaterra em 1998 e Holanda em 2014), com apenas uma derrota, contra a Alemanha em 2006. Em segundo lugar está o Brasil, com quatro definições por pênaltis. A equipe obtivo três (3-2 contra a Itália nos Estados Unidos 1994; 4-2 vs a Holanda na França 1998 e 3-2 vs o Chile no Brasil 2014) e perdeu uma (3-4 vs Francia no México 1986).
Por outro lado, a América do Sul foi origem de grandes artilheiros, que se cansaram de inflar as redes e quebrar gols dos rivais. Os dois maiores expoentes da região são os brasileiros Ronaldo (15 gols) e Pelé (12). Abaixo deles estão o argentino Gabriel Batistuta e o peruano Teófilo Cubillas, ambos com 10 gols. Se falarmos de jogadores ativos, podemos citar Lionel Messi, o colombiano James Rodríguez e o brasileiro Neymar Jr., com 6 gols cada. Abaixo, com 5, está o uruguaio Edison Cavani.
O último tópico a desenvolver são os pontos atribuídos pela FIFA. De referir que, por regulamento, até à edição de 1990 em Itália, eram consideradas 2 unidades por cada vitória. Desde EUA 1994, uma vitória equivale a 3 pontos. Mais uma vez, o Brasil lidera o mundo com 193, enquanto a Argentina está em quarto lugar com 120. Na nona posição está o Uruguai, com 69, enquanto o México chegou a 56, permanecendo em 12º no recorde geral.