Com 10 anos de presença no setor, como a empresa está posicionada hoje no sector de jogos online?
A Condor Gaming quer se posicionar como uma empresa cem por cento focada no cliente. Nossos dois pontos fortes são as áreas de TEC e CRM. Como isso se relaciona com o cliente? Temos tecnologia suficiente para modificar e personalizar o produto. Isso está sempre no centro das nossas preocupações. Além, realizamos promoções, ações e todo o tipo de comunicação à medida das necessidades dos usuários. Hoje estamos num local com muita experiência em diferentes mercados, o que nos permite realmente criar um produto à medida dos nossos clientes.
Como você gerencia seu programa de afiliados e como seu portfólio de marcas de renome está se desenvolvendo?
Temos uma plataforma própria, que é a Condor Affiliates. Lá, um dos nossos princípios é a transparência. Oferecemos modelos clássicos de trabalho com afiliados, tanto por CPA e RevShare quanto por modelos híbridos. Temos a possibilidade de customizar modelos, tornando-os bastante tailor made, por assim dizer, buscando desenvolver alianças de longo prazo em todos os países em que estamos presentes. Na América Latina, queremos gerar algo muito sob medida, uma relação de confiança muito próxima com nossos afiliados, e construir a marca que desenvolvemos para essa região.
Como sua empresa escolhe seus provedores de jogo e de pagamentos?
Seguindo o conceito de uma estratégia centrada no cliente, fazemos uma pesquisa bastante profunda dos jogos mais populares, aqueles que os jogadores procuram. Com base nisso, selecionamos os fornecedores que nos permitem entregar um melhor produto final ao cliente, que nos proporcionam segurança, bom atendimento e suporte adequado ao usuário. Basicamente, esses são os pontos que levamos em consideração ao trabalhar com fornecedores. Em termos de meios de pagamento, tentamos também ter o que o jogador precisa, para oferecer aos clientes de cassinos e apostas esportivas as maiores facilidades, razão pela qual regionalizamos os fornecedores de pagamento. Ou seja, para o Brasil, temos as formas de pagamento preferidas pelos brasileiros, e assim no Chile e nos demais países, respectivamente.
Que perspectivas você tem sobre a evolução dos processos regulatórios de iGaming na América Latina? Que avaliação faz do trabalho da sua empresa nesta região?
Parece-nos que é algo muito positivo para a indústria e para os países da América Latina. Em primeiro lugar, é preciso dizer que somos muito a favor da regulamentação do iGaming, e procuramos e fazemos todo o possível do nosso lugar para promovê-la. Sentimos que se as regras forem claras e justas para todos, a indústria se desenvolverá da melhor forma e, no final, poderemos proporcionar uma experiência mais completa aos clientes. Estamos em mercados regulamentados, respondendo a todos os requisitos necessários para proporcionar uma ótima vivência de jogo, desde segurança e confiança. A regulação é fundamental porque o trabalho aumentará, com mais profissionais da América Latina usando suas habilidades nas empresas, especializando-se, e a cobrança para os Estados também aumentará. Sentimos que é um círculo virtuoso para todos.
Quais são as qualidades e características de seus produtos e serviços que ajudam a Condor Gaming a se diferenciar de seus concorrentes?
Insisto na ideia central que queremos transmitir para a América Latina: nosso diferencial está nas áreas de marketing e CRM. São segmentos altamente desenvolvidos, com executivos com muita experiência no setor. Sabemos como atingir o coração do jogador, como mimá-lo, qual jogo ele/ela prefere, quais promoções são atraentes para ele/ela. Nós temos essa capacidade tecnológica. Sentimos que o nosso diferencial em relação aos nossos concorrentes é realmente perceptível ali.
Qual será a estratégia da sua empresa para expandir seus negócios nos próximos 12 meses?
Planificamos uma estratégia agressiva de expansão na América Latina, região que é uma prioridade dentro do grupo. Estamos colocando todos os esforços e recursos naquele continente. Iniciamos nossas operações no Chile, um país muito bom para começar. Também temos avançado no Brasil, o gigante da América Latina. Para o restante deste ano, focaremos em mais crescimento nesses dois mercados. Geraremos um modelo de gestão de sucesso e depois o replicaremos nos demais países.