Por Leticia Navarro, jornalista da G&M News.
Como a Play’n GO começou a desenvolver operações na América Latina?
Estamos na vanguarda da construção de uma forte presença nos mercados regulamentados da América Latina há vários anos. Começamos no México e na Colômbia no início de 2018, obtendo certificação em ambos. Continuamos a ter um forte desempenho nesses mercados até hoje, ao lado de alguns parceiros fantásticos. Em 2021, também fomos credenciados em Buenos Aires, Argentina (tanto na Cidade quanto na Província). Uma parte importante do nosso sucesso inicial na região é o fato de estarmos lá há muitos anos. Em uma época em que muitas operadoras e fornecedores europeus falavam de forma abstrata sobre o potencial da América Latina, nós estávamos lá, trabalhando duro em feiras e conferências, construindo relacionamentos de longo prazo e dedicando tempo para entender o que são esses mercados.
A empresa foi pioneira na revolução dos jogos móveis em meados dos anos 2000. Que comparação faria com a atualidade?
Assim como em nossa entrada na América Latina, estávamos à frente da curva dos jogos móveis. Fizemos jogos especificamente para dispositivos móveis antes do lançamento do primeiro iPhone. Naquela época (e por vários anos depois), as pessoas achavam que estávamos fazendo uma grande aposta, mas podíamos ver a direção da viagem. O que nos deu uma vantagem foi o fato de que nós mesmos éramos (e ainda somos!) grandes fãs de slots. Não estávamos apenas criando esses jogos; estávamos jogando também. Claro, identificamos a oportunidade comercial emergente dos jogos em dispositivos móveis, mas talvez mais do que isso, queríamos jogar ótimos jogos de cassino em nossos telefones e não havia nenhum disponível. Tivemos que criá-los nós mesmos. Em termos de comparação com o espaço do cassino online móvel hoje, é um mundo totalmente diferente. O celular é agora o primeiro pensamento, e a grande maioria dos jogadores prefere desfrutar em um telefone do que de um desktop.
De qué forma vocês gerenciam o conteúdo na América Latina e quais são os títulos mais populares?
A abordagem da Play’n GO sempre foi a de oferecer aos jogadores a melhor e mais divertida experiência possível em um cassino online. Queremos que os jogadores saiam satisfeitos, independentemente de ganharem ou perderem. Por isso, dedicamos tanto tempo não apenas à criação de mecânicas de jogo inovadoras, mas também à produção de mundos narrativos completos que os jogadores possam desfrutar. Isso se aplica à América Latina, e aos diversos mercados regulamentados nos quais atuamos em todo o mundo. Em termos de jogos específicos que são favoritos na América Latina, o Book of Dead tem um desempenho excelente a nível global. Alguns lançamentos recentes também estão chamando a atenção, incluindo Gargantoonz e Rise of Olympus 100.
Qual a sua avaliação desta temporada e quais as suas expectativas com relação aos planos da empresa para a região Latam em 2024?
Estamos felizes com o progresso que fizemos, mas entendemos que nos encontramos apenas no início da jornada. Nós nos estabelecemos fortemente na Colômbia, no México e em partes da Argentina. Isso está mudando. A grande oportunidade para a qual todos estão animados em 2024 é o Brasil. É claro que nós estamos acompanhando essa saga há muitos anos. A estagnação neste território tem sido frustrante, mas estamos começando a ver a luz no fim do túnel, e esperamos que uma estrutura esteja pronta no próximo ano. Uma vez em vigor, certamente estaremos explorando as possibilidades no Brasil junto com nossos clientes. Desejamos que outros países da América Latina possam seguir o exemplo positivo. O Peru é um lugar em que devemos ficar de olho. Também fizemos recentemente uma parceria com a equipe de Fórmula 1 da Haas em um acordo que fará com que o Play’n GO alcance novos públicos em todo o mundo. Dado o rápido crescimento da popularidade da F1 na América Latina, estamos ansiosos para apresentar nossos jogos a ainda mais jogadores desse continente em 2024.