Por Anamaria Bacci, jornalista e tradutora da G&M News.
Como você entrou para o mundo dos gamers e como o projeto BDS nasceu?
Nayara: Nossa família sempre jogou games junta, principalmente os de guerra. Nós sempre trabalhamos juntos em outros projetos na área de tecnologia, varejo, finanças e entretenimento e este experiência nos uniu para criar o projeto BDS. Eu estava morando no Canadá e fui chamada para retornar ao Brasil para colaborar com a gestão da BDS.
Qual é a ideia principal da Academia, como foi imaginada em sua criação?
Nayara: A BDS Academy é um centro integrador de atividades de entretenimento, Esports e educação, voltadas para as comunidades gamers que envolvem não só o jogador de game, mas todos os profissionais que atuam neste segmento. Vamos abrir agora a unidade do Riocentro e já estamos operando em Salvador com nosso estúdio de produção audiovisual. O restante da estrutura da Academia será entregue assim que as autoridades políticas e sanitárias nos autorizarem. Já estamos em franca negociação com outras cidades que se interessaram pelo modelo da BDS Academy. O acesso à Academia é gratuito para dar oportunidade a quem não teria condição de desfrutar das tecnologias e dos produtos lançados a todo o momento por este segmento em constante ebulição.
Você diz que a BDS Academy concretiza fisicamente o modelo inédito de negócio que a startup adotou para estruturar e operar ao mesmo tempo oito temas essenciais para o mundo gamer. Que vantagens trará ao Rio de Janeiro tudo isso?
LKZ: Como nasceu na pandemia, a BDS tem um DNA digital muito forte. Fazemos varias ações online, como mentorias e as Shotcup, torneios de finais de semana para o gamer amador. Para consolidar este trabalho já feito no online, pensamos no modelo de Academia para promover uma experiência presencial e encantadora ao público. Sempre com o foco no propósito da BDS, que é democratizar e profissionalizar o mercado gamer brasileiro. Assim, os gamers, seus familiares, curiosos e coletivos de games do Rio de Janeiro poderão se inscrever para participar de diversas atividades na Academia: mentorias, palestras, debates, eventos, streamings, campeonatos, shows-matches, simuladores, laboratórios de 3D e robótica, arena de drones, estúdio de audiovisual e podcast, ambientes criativos para mera diversão, entre outras.
Fale um pouco mais do lado social. Qual é o sonho da BDS?
Nayara: O viés social é a razão de ser da BDS. Estamos crescendo com a adesão de parceiros e investidores que acreditam verdadeiramente em nossa capacidade de transformar o ecossistema gamer brasileiro, promovendo a inclusão de jovens e formando profissionais para este pujante mercado. O propósito é audacioso e ao mesmo motivador. Estamos contentes porque a receptividade tem sido muito boa e a tendência é aumentar de maneira rápida.
Como se mantém a Academia, com a iniciativa privada ou do Governo? Que tipo de investimento foi feito aqui?
Nayara: Por enquanto, a operação da BDS é sustentada pela holding Paktus, que reúne outras empresas de marketing e dados, finanças e consultoria empresarial. Já estamos em negociação com marcas interessadas neste propósito social e estruturante. As empresas das apostas esportivas, por exemplo, são um foco do nosso trabalho de captação. E em breve, lançaremos tokens no mercado de criptoativos por meio de uma captação no Brasil e outra, de maior porte, na Europa.
Quais são os planos para 2022 e 2023?
Nayara: A partir de 2022, começamos oficialmente a expansão internacional da BDS com o lançamento das ações no mercado de criptoativos. Em paralelo, teremos outras unidades da BDS Academy abrindo também no próximo ano e em 2023. Para democratizar o ecossistema brasileiro, precisamos ter maior capilaridade possível. O sucesso do projeto e a adesão gradual das marcas têm nos impulsionado a pensar grande, e focar no crescimento rápido de nossa operação.