Por Anamaria Bacci, jornalista e tradutora da G&M News.
Conte um pouquinho de você, sua infância, como você começou com o basquete? Iniciou no Banespa e foi parar em Cleveland Cavaliers, Ohio?
Eu tive uma infância maravilhosa, desde sempre envolvido com o esporte. Eu pratiquei natação, ginastica artística, atletismo, futebol, futebol de salão, handebol, volêi, mas quando eu conheci o basquete eu sabia ali que era o que eu queria fazer para o resto da minha vida. Meu primeiro time organizado foi o Infanto Juvenil no E.C. Banespa, e logo, após minha entrada na equipe, eu fui fazer intercambio nos EUA jogar na high school. Foi assim que eu fui parar em Cleveland, Ohio, com 16 anos. Depois do intercambio, voltei para o Brasil, e três anos depois, retornei para Cleveland para jogar o Campeonato Universitário Americano.
De onde veio seu apelido, Ninja? Pela sua performance nas quadras, suponho.
Sim! Veio pelas performances na quadra e pelo meu jeito de ser na rua. Tudo isso aconteceu porque eu sempre usei muito a palavra Ninja no meu vocabulário, o que, com certeza, deu origem ao apelido.
No Brasil, já como jogador profissional, você passou pelo Joinville no NBB e também pelo Palmeiras, além do Barueri, equipe que teve a G-Unit, marca derivada do grupo de Hip-Hop do 50 Cent. Qual foi a sua melhor experiência: dentro ou fora do Brasil?
Todos os times que eu passei foram muito especiais para mim, sem demagogia nenhuma, mas Joinville foi o time do meu coração. Eu passei lá cinco anos de muita alegria, dedicação e compromisso com a cidade.
Antes de se dedicar ao momento comunicador de sua vida, sendo youtuber em seu canal ‘Nunca Mexa’ (por que este nome?), ou em participações como convidado em diversos canais, tinha pensado em outra profissão?
O nome ‘Nunca Mexa’ é porque é o melhor, nunca mexa! Foi uma expressão que conheci através do meu amigo em Santa Catarina, e me identifiquei de imediato. A partir daquele momento, eu a incorporei no meu estilo de vida. Eu estava a frente da Associação dos Atletas Profissionais de Basquete do Brasil (AAPB) como Diretor Executivo antes de entrar para a Internet, mas estava completamente aberto para qualquer tipo de trabalho caso não me tornasse influenciador digital.
Como surgiu essa parceria com a Betmotion? Qual será a sua função a partir de agora?
A parceria com a Betmotion surgiu através de uma participação minha no programa NBBet do NBB, aonde conheci o Angelo Alberoni (Gerente para o Brasil e América Latina). Nossa conexão foi instantânea. Logo, após batemos um longo papo, e descobri que a companhia possuía os mesmos valores que os meus, e acreditávamos nas mesmas coisas. Tudo fazia muito sentido, e vimos que não foi por acaso que nossos caminhos se cruzaram; foi assim nasceu nossa união. E minha função é continuar popularizando o jogo de basquete por todos os lados do nosso país, com o grande diferencial de podermos capitalizar com nossa torcida. Afinal, as pessoas já vão assistir aos jogos, e nada mais justo do que a oportunidade de faturar com seu conhecimento esportivo e toda a sua torcida. Fazendo isso de uma maneira muito responsável, afinal, nosso intuito principal é a diversão e valorização do nosso dinheiro. Com a Betmotion, nós aprendemos responsabilidade juntos. Afinal no nosso jogo, todo mundo ganha. Esse é o nosso objetivo.
Você costumava jogar em sites de apostas esportivas? Qual é sua relação com os Esports ou com o poker?
É tudo relativamente novo para mim, já que eu não tinha o costume de apostar nos jogos. Cheguei a participar de outra plataforma de fantasy basketball, bem diferente da Betmotion, e agora peguei um gosto muito grande pelas apostas esportivas, pelo simples fato de apimentar ainda mais nossa torcida e aumentar a diversão. Eu sempre fui apaixonado por videogames, e poker joguei muito pouco na minha vida. Mas acho muito legal.
O que você acha das parcerias (e da relação) das apostas esportivas com pessoas ligadas ao esporte tradicional e, mais recentemente, dos clubes de futebol onde muitos estão sendo patrocinados por elas?
Eu acho sensacional. Afinal, nós torcemos pelos esportes a vida inteira, e nada mais justo do que o torcedor ser capaz de faturar com seu amor pelo jogo e todo o seu conhecimento adquirido.