A concessão das salas na zona de jogo do Estoril, que inclui os casinos de Estoril e de Lisboa, concessionada há décadas ao Grupo Estoril-Sol, recebeu duas propostas concorrentes no concurso que o Estado abriu em agosto 2022, a par do relativo à concessão da Figueira da Foz.
Segundo o Ministério da Economia e Mar de Portugal, neste momento, todas as propostas estam em fase de análise. Algunas informações indicam que a oferta de renovação de licenças do Grupo Estoril-Sol seria inferior à do seu concorrente, outro grupo internacional, para o qual poderá perder o controlo das salas do Estoril e Lisboa. Os contratos de concessão dos dois casinos tinham terminado no final de 2020, mas foram prolongados por mais dois anos devido ao impacto da pandemia de COVID-19.
No caso do concurso para a concessão da sala da zona da Figueira da Foz, foi apresentada apenas uma proposta, que é assinada pelo actual concessionário, o grupo Amorim Turismo, que também é detentor de 32,7% da Estoril-Sol, o maior operador português do setor (controlado pelos descendentes do macaense Stanley Ho, que morreu a 26 de maio de 2020).
Em 19 de agosto, os anúncios dos concursos para as concessões dos casinos do Estoril e da Figueira da Foz foram publicados em Diário da República, os quais preveem uma duração contratual de 15 anos, renováveis por mais um período de cinco anos.
Pela sua parte, em 2025, termina o prazo para a exploração dos casinos da Póvoa de Varzim (também do Grupo Estoril-Sol), de Espinho e dos três do Algarve (estes últimos concessionados ao Grupo Solverde). Já os casinos de Troia e Chaves têm data de término marcada para 31 de dezembro de 2032.