Recentemente, a Câmara dos Deputados do Congresso Nacional do Brasil aprovou a criação de loterias da Saúde e do Turismo para financiar ações de combate à pandemia, uma iniciativa louvável neste período, a maior crise de saúde mundial dos últimos cem anos. Em razão da paralisação de muitas atividades e da consequente perda de empregos, esta pandemia do COVID-19 também realçou a necessidade de um programa de renda básica universal.
Por isso, no Senado Federal, por meio de um substitutivo ao PL 2.648/2019, proponho a legalização dos jogos, incluindo bicho, bingos, jogos eletrônicos e online, dentre outros, para custear um programa de renda à população carente.
A geração de recursos da tributação desses jogos somaria mais ou menos R$ 50 bilhões anualmente, montante que poderia ampliar o alcance do bolsa-família de 14 milhões de famílias para 22 milhões, ainda aumentando o valor médio recebido de R$ 200,00 para R$ 300,00. Ou seja, adiciona-se 50% do número atual de famílias atendidas ao programa reforçado com a legalização dos jogos, e ainda se eleva em 50% os valores repassados a cada família beneficiária.
Em razão do impacto da proposta, estamos trabalhando arduamente para tratar este tema como prioritário, e levar em frente uma mudança que beneficie tão grande parcela da população, aliviando o sofrimento de milhões de brasileiros e dando esperança ao nosso país.